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Prefeitura do Recife apresentará projeto sobre presença de ambulantes em hospitais públicos PDF Imprimir E-mail

05/04/2017

Uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (5), discutiu o ordenamento de ambulantes em frente a hospitais públicos do Recife. Os trabalhadores do comércio informal cobraram da Prefeitura do Recife uma maior regulamentação, sobretudo nos arredores dos Hospitais Agamenon Magalhães, em Casa Amarela, no Barão de Lucena, na Iputinga, e das Clínicas, na Cidade Universitária, que concentram maior número de camelôs. A reunião foi convocada pelo vereador Ivan Moraes (PSOL), atendendo a uma demanda do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci).

A vendedora Rayssa Alves, 21 anos, trabalha com a mãe em frente ao Hospital Agamenon Magalhães, e recebe R$ 100 semanais para pagar o aluguel e custear os gastos com a família. Grávida de seis meses e com uma filha de 1 ano, ela espera que a decisão da prefeitura dê mais estrutura para que possa trabalhar. "Eu moro de aluguel e o que eu ganho é praticamente só pra pagar ele. Então se a gente tivesse um lugar melhor poderia até vender mais. A gente atende o povo que tá passado, mas principalmente os próprios médicos que não têm uma lanchonete lá dentro", conta.

Somente no Hospital Barão de Lucena são mais de 35 ambulantes, no Agamenon Magalhães mais de 45 e o Hospital das Clínicas possui maior quantidade de comerciantes, com mais de 120 barracas armadas nas calçadas e dentro da Universidade Federal. "Pedimos uma posição definitiva do município. O último acordo feito foi em 2013, quando foi desenhado um projeto para cada lugar desse. Mas nada saiu do papel. Queremos organizar a cidade e não mais receber ameaças de retirada. Nos prejudicamos muito com isso porque muitos de nós já foram removidos, mas não somos bandidos. Somos trabalhadores", comenta o presidente do Sintraci, Ednaldo Gomes.

O medo de sair dos pontos comerciais é o que provoca insegurança para Severino Ramos Pereira, que vende lanche em uma barraca em frente ao Hospital das Clínicas (HC) há 20 anos. "Já fomos retirados de lá e isso pode acontecer a qualquer momento. Nós recebemos ameaça e vez ou outra aparece uma equipe lá para tirar fotos e cadastrar somente algumas pessoas. Nunca foi apresentada uma solução definitiva para que a gente possa trabalhar com tranquilidade sem atrapalhar a mobilidade naquela área", diz.

Segundo o gerente administrativo do HC, Marcos Viegas, que particiou da audiência, a estrutura para receber os ambulantes já está pronta e só aguarda as barracas que seriam entregues pela Prefeitura. Somente nos arredores da UFPE existem 120 vendedores cadastrados que receberão esses quiosques. "Desde que assumimos a diretoria começamentos um canteiro de obras para melhorar o antendimento à população e também toda infraestrutura de acessibilidade. Uma das coisas que eu pedi foi que não mexessem nesse comércio porque já existe um acordo com o Controle Urbano. Então o que cabe ao Hospital foi feito, dando um espaço de recúo no nosso terreno para que as barracas fossem construídas", comenta.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, dentro de dois meses será apresentado um planejamento que solucione a questão. "A primeira etapa do Hospital das Clínicas deve sair ainda este ano, mas antes precisamos de parceria com o Governo do Estado e da Secretaria de Saúde para trabalharmos de forma conjunta. Garantimos que até lá não haverá ação de retirada dos ambulantes. Vamos começar nessa próxima semana um cadastro de cada pessoa que trabalha no local e fazer registro da situação", conta o secretário da pasta, João Braga.

Uma das propostas do Braga foi criar uma comissão com os ambulantes, o que causou revolta e um princípio de tumulto durante a reunião. "Tivemos resultados positivos, mas algumas questões a resolver. A Prefeitura garantiu que não haverá retirada de forma abrupta. Mas não foi apresentado um diagnóstico de cada área, não tivemos a apresentação de quantos comerciantes estão cadastrados, por exemplo. O secretário não garantiu que irá conversar com o sindicato da categoria e existe um problema de aceitação e no diálogo. Essas comissões devem, de fato, representar o direito do coletivo de vendedores do Recife", comenta o vereador Ivan Moraes.

Outra sugestão que partiu dos próprios comerciantes foi criar uma parceria para contrubuir com as contruções dos quioques em parte das obras que devem ser feitas nas calçadas de cada hospital. Segundo a Secretaria de Mobilidade, a proposta pode se tornar viável. "Vamos examinar essa possibilidade, mas desde já considero possível. Precisamos abrir essa discussão para avaliar o quanto eles podem participar dessa solução e obra física", afirma o secretário.

 

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A biografia de Jomard Muniz de Britto PDF Imprimir E-mail

07/04/2017

 

Há quem se encha de lisonja ao ser biografado. Não é o caso do poeta, cineasta, performer, agitador cultural, crítico, escritor - uma adjetividade plural que Jomard Muniz de Britto nunca tomou para si. Prefere ser singular, sem rótulos nem títulos. Apenas o do livro: “Jomard Muniz de Britto - Professor em transe” (R$ 80), biografia que celebra seus 80 anos e dá continuidade à coleção “Memória”, escrita por Fabiana Moraes e Aristides Oliveira e que será lançada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), neste sábado (08), às 18h, no Cinema do Museu, na Fundação Joaquim Nabuco, em Casa Forte. “Não sou memorialista. Conheço intelectuais que louvaram suas memórias. Mas acho que é melhor viver a vida do que estar rememorando”, disse o professor à Folha de Pernambuco.

Sim, ele prefere ser chamado de professor, que foi desde os 16 anos, e de cinema. “Sou um professor e um leitor, antes de ser um escritor”, declara Jomard. Apaixonado pela sétima arte, citou “Sangue Azul”, de Lírio Ferreira, como um dos últimos filmes pernambucanos dos quais gostou muito. “Achei uma obra-prima. Muito ousado do ponto de vista erótico, não pornográfico”, define Jomard, que se autodenomina “marginal da poeticidade”.
Não espere, portanto, datas precisas ou mesmo verdades absolutas nesse livro. Esse foi o primeiro desafio para a dupla de biógrafos. Mas a tarefa da escrita não foi árdua, pois o personagem já é bastante familiar a Aristides, que lançou o livro “O Palhaço Degolado” (1977), sobre um dos filmes mais marcantes feito por Jomard, em que questiona o imperialismo cultural vigente, a ideia de tradição tão arraigada na cultura pernambucana, e que provoca seus principais alvos de críticas: Ariano Suassuna e Gilberto Freyre. Já Fabiana - professora de Design e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e jornalista - fez seu début no universo da biografia, mas não no de Jomard, onde já mergulhara em matérias jornalísticas.

“Fizemos uma não biografia. Mas foi nossa maneira mais verdadeira de trazer Jomard para o mundo. Não dá para biografar alguém que tem essa camada de produção em um ano e meio“, diz a escritora. Para captar o indivíduo além do artista, perguntas foram recepcionadas ora com ‘esculhambações’, ora com gestos carinhosos. “Ele fala não falando, joga cascas de banana, detesta verdades. Com Jomard é, mas pode não ser. Ele não é enquadrável“, conta a jornalista. Nem esgotável. “Cada fase de sua vida vale um livro, e não tivemos a pretensão de esgotá-la em um só volume”. Jomard não quis ler o que foi escrito sobre ele. Disse que prefere fazer sua crítica após a publicação.

 

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UFPE orienta estudantes sobre oportunidades de estudos na Europa PDF Imprimir E-mail

06/04/2017

 

Na próxima sexta-feira (7), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove a palestra "Estudar na Europa - Vamos Nessa?", voltada a todos que desejam estudar em países do continente europeu. O evento é gratuito e aberto ao público e acontece no Auditório João Alfredo, na Reitoria da UFPE, das 14h às 17h. Não é necessário realizar inscrição prévia.
No evento, estudantes vão receber orientações sobre como se candidatar a bolsas de estudos em universidades na Europa; como saber quais as melhores instituições em cada área; como preparar um currículo no modelo europeu e torná-lo atrativo; o que é necessário para preparar uma boa carta de motivação; quais são os principais testes oficiais exigidos nas universidades europeias, onde fazê-los e quais os preços, etc.
Será oferecida também uma orientação geral sobre as bolsas Ibero-Brasileiras do Santander Universidades, que oferta quatro bolsas para os alunos da UFPE. Para se candidatar a estas vagas, as inscrições estão abertas até o dia 9 de junho.

 

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Pesquisa do HC gera dados sobre a Síndrome Congênita do Zika Vírus PDF Imprimir E-mail

07/04/2017

Dezessete 17 bebês com a malformação conhecida como microcefalia – a forma mais grave da Síndrome Congênita do Zika Vírus – são tratados pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao todo, 112 crianças que nasceram no HC no período do aumento do número de casos de microcefalia (de outubro de 2015 até março de 2016) são acompanhadas de perto pelo hospital. Os resultados desses tratamentos estão gerando dados sobre a arbovirose ainda desconhecida. No entanto, já é possível observar uma forte determinação social em que pessoas em situação de vulnerabilidade social são as mais afetadas.

As informações coletadas integram o “Estudo de corte das crianças nascidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco: os fatores associados à Síndrome Congênita por Zika Vírus”, pesquisa desenvolvida pela professora Bernadete Perez Coêlho, da UFPE, e supervisora do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do HC, com apoio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

O estudo detectou uma relação importante entre as más condições de vida e a doença. “As cidades não são democráticas. As pessoas pobres não têm acesso à informação, convivem com o esgoto a céu aberto e estão mais expostas ao Aedes aegypti (o mosquito vetor do zika vírus). Por outro lado, quem tem melhor condição social consegue se proteger mais”, explica Bernadete.

A doença, suas causas e consequências ainda são em grande parte desconhecidas e, por isso, todo tipo de informação sobre ela é importante. “O estudo está baseado em três eixos: a avaliação clínica da criança, a avaliação da rede de atenção (hospitais e postos de saúde que fazem esse acompanhamento) e o contexto social (quase sempre marcado pela vulnerabilidade)”, informa a médica sanitarista, que vai concluir a pesquisa em outubro de 2017.

Bernadete salienta que a prevenção e o controle do mosquito vetor são a melhor forma de combate. “O espectro clínico da doença é muito amplo. Embora alguns pacientes tenham potencial de melhora, desde que estimulados com exercícios que ajudarão a desenvolver habilidades para conviver com algum tipo de deficiência provocada pelo vírus”, disse. “Algumas crianças já estão andando; outras não vão conseguir. Os casos vão do leve ao muito grave e isso é resultado da ação do vírus em cada organismo. Há crianças que desenvolvem sintomas, como a hidrocefalia por exemplo, após meses de vida”, completa a médica, demonstrando a importância de acompanhamento sistemático a esses pacientes.

No HC, as crianças que nasceram com a síndrome passam por estimulação precoce e exames para acompanhar o estágio da doença. O acompanhamento é feito por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, oftalmologistas, otorrinos, gastropediatras, neuropediatras e pediatras. “O grau da síndrome é que determina a frequência com que essa criança vem ao hospital. Umas precisam vir uma vez por semana; outras, a cada 15 dias ou um mês”, diz a médica Bernadete.

Neste sábado, cinco crianças vão passar pelo procedimento da gastrostomia, técnica de instalação de um dispositivo que atravessa a parede abdominal e se localiza dentro do estômago, que serve como uma alternativa de alimentação, por meio da qual podem ser administradas dietas específicas para a nutrição de pacientes que não podem ser alimentados pela boca.

 

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Jovem é assassinado em barraca de lanches perto da UFPE, no Recife PDF Imprimir E-mail

06/04/2017

Um jovem foi assassinado na manhã desta quarta-feira (6), na Rua Acadêmico Hélio Ramos, na Várzea, na Zona Oeste do Recife. O crime aconteceu por volta das 10h30, na frente de uma barraca de lanches que fica em uma parada de ônibus, perto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A vítima, de acordo com informações de comerciantes da área, tinha 18 anos, trabalhava em um lava jato na região e também vendia água mineral. O corpo do rapaz ainda estava no local por volta das 14h30.
Os comerciantes preferiram não falar sobre o que teria motivado o crime. Limitaram-se a dizer que se tratava de uma execução.
O crime foi cometido por homens que estavam em uma moto. A vítima levou vários tiros.

 

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