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Os três indicados para suceder Janot PDF Imprimir E-mail

27/06/2017

 

BRASÍLIA — Integrantes do Ministério Público Federal escolheram três procuradores que vão integrar a lista tríplice a ser encaminhada ao presidente Michel Temer para a escolha do sucessor de Rodrigo Janot. O posto de procurador-geral da República deverá ser ocupado por Nicolao Dino, Raquel Dodge ou Mário Bonsaglia, se Temer seguir a tradição de seus antecessores e indicar um dos três integrantes da lista elaborada pela carreira. No início do mandato, Temer reafirmou que respeitaria a decisão da instituição depois que Alexandre de Moraes, então ministro da Justiça, aventou a possibilidade de ser escolhido um nome que não estivesse na lista tríplice.

Conheça a seguir os três mais votados.

NICOLAO DINO

É subprocurador-geral da República e vice-procurador-geral eleitoral. Coordenou a Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, foi diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), procurador regional eleitoral, procurador regional dos direitos do cidadão e procurador-chefe da Procuradoria da República no Maranhão. É mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Ingressou no Ministério Público Federal em 1991.

O atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou apoio a Dino, que é bem visto pela categoria, mas as chances de indicação dele são pequenas. Isso porque ele é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), adversário do ex-presidente José Sarney, hoje um dos conselheiros mais influentes do presidente Michel Temer. No entanto, o fato de ter sido o mais votado pela categoria pode ajudá-lo.

No julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, Dino, que é vice-procurador-geral eleitoral, afirmou que havia "elementos robustos" para cassar a chapa Dilma-Temer.

RAQUEL DODGE

É subprocuradora-geral da República e atua no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em matéria criminal. Participou da operação Caixa de Pandora que, em 2009, apontou um esquema de corrupção articulado pelo então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (DEM) para a compra de apoio de deputados distritais. Ela também atuou na equipe que processou criminalmente o ex-coronel da PM Hildebrando Paschoal, acusado de liderar um grupo de extermínio que agiu no Acre durante a década de 90. Raquel é mestre em Direito pela Universidade de Harvard e ingressou no Ministério Público Federal em 1987.

A subprocuradora é tida como certa entre os três primeiros colocados na disputa interna que vão compor a lista a ser encaminhada ao presidente Michel Temer. Ela conta ainda com forte apoio de três peemedebistas: o ex-presidente José Sarney, o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (AL) e o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PR). Os dois primeiros são investigados pela Lava-Jato. Também já teriam manifestado preferência por Raquel o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem criticado supostos abusos do Ministério Público e da Polícia Federal.

MÁRIO BONSAGLIA

Ingressou no Ministério Público Federal em 1991. Ocupa o cargo de subprocurador-geral da República com designação para atuar em casos criminais da 5ª e 6ª Turmas do Superior Tribunal de Justiça e em sessões da 2ª Turma, de direito público. Foi procurador regional eleitoral em São Paulo (2004-2008), diretor da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e procurador do estado de São Paulo (1985-1991). É doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP).

O nome de Bonsaglia é considerado praticamente assegurado na lista tríplice, que resultará das eleições internas da categoria, e contaria com uma ligeira preferência do presidente Michel Temer.

 

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Centro Cultural Benfica promove curso gratuito de teatro para idosos PDF Imprimir E-mail

27/06/2017

 

O Teatro Joaquim Cardozo, do Centro Cultural Benfica, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realiza o Memória em Cena - Curso de Iniciação Teatral para Idosos. As aulas, gratuitas, têm início em julho e o objetivo de trazer aos alunos o universo da linguagem teatral, despertando vivências e criações cênicas.

As inscrições podem ser feitas, até o dia 4 de julho, pelo e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ou na secretaria do teatro, das 14h às 17h. As aulas acontecerão no período de 5 de julho a 13 de dezembro, todas as quartas-feiras, das 15h às 17h, no próprio Teatro Joaquim Cardozo, que fica na Rua Benfica, 157, bairro da Madalena, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 2126.7388

 

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Ciranda da Gente valoriza cultura tradicional, nesta quinta, na UFPE PDF Imprimir E-mail

27/06/2017

 

O Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco, em parceria com o Sesc Casa Amarela, realiza nesta quinta-feira, às 19h, no saguão de entrada do CAC, o projeto Ciranda da Gente. O evento conta com apresentações da dupla de repentista formada pela pernambucana Santinha Maurício e pela paraibana Maria da Soledade e com o grupo de forró de rabeca de Luiz Paixão.

A dupla de repentista Santinha Maurício e Maria da Soledade está abrindo espaço para as mulheres num universo musical majoritariamente masculino, cantando as modalidades do repente e tocando a viola dinâmica. Santinha Maurício é representante do movimento das mulheres violeiras que se articulam nos Estados de Pernambuco e Paraíba. Maria da Soledade é ativista do Movimento de Mulheres do Brejo, na Paraíba.

O pernambucano Luiz Paixão desde os oito anos é musico. Aprendeu com o avô Manoel Alves, que o ensinou as escalas e os movimentos. O rabequeiro é tido como um dos mais importantes do Brasil.

O evento proporciona dar visibilidade para artistas locais que possuem pouco espaço para propagar a cultura tradicional de Pernambuco e do Nordeste.

Programação
19h - Dupla de Repentistas Santinha Maurício e Maria da Soledade
20h - Grupo de forró de rabeca de Luiz Paixão

 

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Ipespe destaca corrupção, opinião pública e voto em seminário PDF Imprimir E-mail

26/06/17

 

O Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com o Centro Josué de Castro, realizou, nesta segunda-feira (26), o seminário "Corrupção, Opinião Pública e Voto". O evento debateu a conjuntura política do País.

No seminário, a palestrante Nara Pavão, PhD em Política Comparativa pela University of Notre Dame (EUA), afirmou que o ceticismo do brasileiro enfraquece o controle eleitoral da corrupção nas instituições. "A tolerância à corrupção aumentou nos últimos anos", afirmou.

Também participaram do seminário os debatedores José Arlindo Soares, pesquisador do Centro Josué de Castro, e Mariana Batista, professora do Departamento de Ciência Política da UFPE.

Durante a sua fala, Nara Pavão também analisou a consequência dos desdobramentos das notícias da Operação Lava Jato. "Onde há corrupção, os efeitos são negativos. Há mais desigualdade, mais pobreza, menos legitimidade da democracia e menos confiança da população nos políticos. Os eleitores veem como um círculo vicioso", afirmou a palestrante, que também é pós-doutora em Instituições Democráticas pela Vanderbilt University (EUA) e professora visitante da pós-graduação do Departamento de Ciência Política da UFPE.

A abertura do evento, que ocorreu na sede do Ipespe, contou com a presença do cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, um dos fundadores do Instituto e que, hoje, preside o Conselho Científico. De acordo com Lavareda, "esse seminário é o primeiro de um ciclo que vamos realizar em comemoração aos 30 anos do Ipespe".

 

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Saiba quais são os perigos para quem precisa trafegar pela BR-232 PDF Imprimir E-mail

22/06/2017

 

Os caminhos para alguns dos principais polos do São João de Pernambuco passam pelos 130 quilômetros da BR-232 entre o Recife e o município de Caruaru, no Agreste. Mas quem está de malas prontas para pegar a estrada a partir desta quinta-feira (21), saiba que vai ter de pular uma grande fogueira: o péssimo estado de conservação e a falta de sinalização nos dois sentidos da via vão exigir atenção redobrada ao volante e, principalmente, vigilância no pé do acelerador.

Para quem segue no sentido do interior, os problemas começam já na saída do Recife, onde as placas de sinalização estão pichadas, depredadas, ou simplesmente sumiram. Nas imediações do município de Moreno, na Região Metropolitana, os remendos na pista vão ficando mais frequentes. Um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) próximo à entrada da cidade está desativado desde o início deste ano, devido ao término de um convênio entre a prefeitura e a corporação.

DANOS

O trecho entre Vitória de Santo Antão e Gravatá é percorrido com relativa tranquilidade. De Bezerros até Caruaru, mais asfalto ruim e placas decientes. Na maior parte dos dois sentidos da rodovia, o mato alto engole placas e algumas partes do acostamento. O serviço de capinação inexiste por ali.

Para quem trafega em direção ao Recife, a via-crucis é maior. Os 50 quilômetros entre Caruaru e Gravatá são os mais críticos. Os desníveis na pista exigem que os condutores, para viajar com segurança, não cheguem perto dos 100 km/h, o limite máximo permitido.

Inaugurada em 2002, a duplicação da rodovia custou cerca de R$ 400 milhões e foi símbolo máximo da gestão Jarbas Vasconcelos/Mendonça Filho (1999-2006) à frente do governo do Estado. Quinze anos depois, a má conservação, a fiscalização deciente e a imprudência dos motoristas são traduzidos em acidentes: no trecho entre o Recife e Caruaru, foram 190 no ano de 2016, número menor que os 246 registrados em 2015, mas ainda preocupante. Os trechos entre Recife e Jaboatão, além da área de Caruaru, são os campeões de ocorrências. “É importante que os condutores observem os limites de velocidade, mantenham distância segura do veículo da frente e não usem o
celular enquanto dirigem”, observa o inspetor Cristiano Mendonça, da PRF.

Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) Maurício Pina, o mau estado da BR-232 é fruto, entre outras coisas, da ação do tempo e da falta de fiscalização do peso dos veículos que circulam na rodovia. “A vida útil de um pavimento de concreto é de 20 anos. Com 15 anos, a 232 já cumpriu 75% desse período”, afirma. Ele conta que coordenou uma pesquisa sobre o impacto do peso dos caminhões e carretas sobre o asfalto da via. “Cerca de 62% dos que circulam na BR-232 têm carga acima do permitido, muitas vezes mais que o dobro. E o efeito sobre o pavimento é exponencialmente maior”.

Para ele, a discussão sobre a privatização da rodovia deveria ser feita “sem radicalismos” pela sociedade. “O governo tem cada vez menos recursos para obras estruturais. Está na hora de nos perguntarmos se vamos querer pagar para ter uma estrada de qualidade ou simplesmente deixá-la se acabar”, pontua.

Segundo a Secretaria de Transportes do governo do Estado, os futuros investimentos na BR-232 estão inseridos no Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal. Ainda não há perspectiva sobre a possível concessão da rodovia a empresas provadas. O trecho da BR-232 entre o Recife e Caruaru está sob a batuta do governo do Estado até 2027.

Por meio de nota, o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE) informou que trabalhará em conjunto com Detran e PRF para ordenar o fluxo de veículos, cujo aumento no período junino é de 40%. As lombadas eletrônicas da saída do Recife serão desligadas de 22h de hoje até 5h do dia 26.

 

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