Museu Théo Brandão terá atrações artísticas e estande na 8ª Bienal do Livro

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28/09/2017

Amanhã (29) começa a 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, com uma programação diversificada. O evento cultural acontece entre os dias 29 de setembro a 8 de outubro, e o visitante terá acesso a performances de dança, rodas de conversas, lançamentos de livros, mesas-redondas e oficinas.

O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB) participa com várias atividades para o público. No primeiro sábado da Bienal, 30 de setembro, haverá vários estilos de performances na sala Ponta Verde. Das 11h às 14h, vão acontecer as apresentações de “Invasão Piegas” (com Everlane Moraes), “Realidade apropriada libera evidência” (com Jessé Batista), “Cara Crew” (com Sara de Oliveira) e o “O poder da rua” (com Geferson Ramos de Oliveira).

A partir das 15h, serão apresentadas as performances “Corbelo” (com Maciel Ferreira), “Diversidade” (com o grupo Street Dance Kings and Queens – SDKQ) e “Geledés: uma história não contada” (com Nadir Nóbrega).

Às 19h, terá início as performances “Relatos Banais” (com Carleane Correia), Canaviais (com Eves Silvestre) e “Centelhas” (com Carleane Correia e Jailton de Oliveira). Todas as apresentações do dia serão coordenadas pela professora do curso de Licenciatura em Dança, Nadir Nóbrega Oliveira.

No domingo (1º), às 18h, a sala Tamarindo vai receber a professora Nadir Nóbrega para uma roda de conversa e lançamento do livro “Sou negona, sim senhora: um olhar nas práticas espetaculares dos blocos afro Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê e Bankoma no carnaval soteropolitano”.

Na segunda (2), o “Fórum Mestre Zumba: Pensamentos Afroameríndios” vai levar a programação do dia ao auditório “A”. Das 10h às 12h, haverá o “I Encontro do Grupo de Pesquisa Poéticas da Dança e Transculturalidades”, com a participação das professoras Ana Clara dos Santos (ETA/Ufal), Joana Pinto Wildhagen (Ichca/Ufal) e Nadir Nóbrega (Ichca/Ufal). Na ocasião, a mesa-redonda “Pesquisas em artes e políticas culturais nas Universidades” será composta por Inaicyra Falcão dos Santos, cantora lírica e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Rodriggo Leopoldino Cavalcanti, bibliotecário do Centro de Educação e coordenador da Cátedra José Maria Martí, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Mulheres no hip hop e no street dance

Das 14h às 16h, a mesa-redonda “Protagonismo de mulheres no hip hop e no streetdance” terá a participação de Sara Oliveira (graduanda de licenciatura em Dança pela Ufal e coreógrafa do grupo de dança Cara Crew), Fabrícia Alves (integrante da cultura hip hop e aluna do curso profissionalizante da Escola Técnica de Artes da Ufal), Maria da Silva (integrante da cultura hip hop, dançarina de break, educadora cultural e artista de rua). A mediação será realizada por Nadir Nóbrega.

Às 16h30, o público vai ter a oportunidade de ver o solo de dança Kronos (com Jailton Oliveira) e a performance Centelhas (com Carleane Correia).

A partir das 17h, será a vez da roda de conversa em torno do lançamento do livro “Corpo e Ancestralidade: uma proposta pluricultural de dança-arte-educação”, de Inaicyra Falcão dos Santos.

Oficina de dança indiana

Na terça (3), das 19h às 22h, a sala Ponta Verde será o palco das performances “Retratos da nossa cor” (com José Marcos dos Santos) e a dança salsa (com Lorennys Perez). A coordenação dos espetáculos é de Nadir Nóbrega.

Na quinta (5), às 14h, na sala Siriguela, a oficina “Memória, ancestralidade e espaciocorpografias negras na obra de Fausto Antônio” será facilitada pelo próprio autor. Às 18h, na Praça de Autógrafos, o escritor fará o lançamento dos livros “Memória dos meus carvoeiros” e “No Reino da Carapinha”.

Para finalizar a participação da programação do MTB nos espaços externos ao estande, a sala Siriguela vai receber, na sexta (6), às 14h, a oficina “Introdução ao Kuchipudi” (dança clássica da Índia), facilitada pela dançarina indiana Maya Vinayan.

Projeto Ciranda

No estande do Museu (número 25) haverá uma mostra de peças da cultura popular. O visitante poderá ver o boi de carnaval, a réplica do Museu, o chapéu de Guerreiro, livros de Théo Brandão e sobre a cultura alagoana. De acordo com a museóloga do MTB, Hildênia Oliveira, na seleção dos objetos expostos foi considerada a representatividade das peças. “Os livros destacam a importância do Museu também como um espaço de pesquisa”, ressaltou.

O estande do MTB também será o espaço que vai receber a abertura do projeto Ciranda. Um dos objetivos é arrecadar brinquedos novos e seminovos, em bom estado de conservação, que serão doados a instituições sociais, voltadas a crianças carentes. O projeto, com duração de uma ano, foi idealizado pelo Núcleo de Ação Educativa do Museu. Será uma oportunidade para o visitante praticar o desapego. Ao final da Bienal, haverá outros pontos de coleta em espaços da Universidade.

A Bienal será realizada no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no Jaraguá. O evento é aberto ao público. Mais informações pelos telefones 3214-1716/1713/1710.

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