Maio 2017

Segurança Institucional daUFPE é referência no país


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Eliza Brito

O modelo da Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da UFPE passou a ser exemplo para outras universidades do país. O superintendente Armando Nascimento destaca o caso da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que criou a sua Superintendência de Segurança Institucional usando a da UFPE como exemplo. O motivo do reconhecimento é o trabalho que vem sendo feito nos últimos anos pela SSI. “O principal investimento foi colocar a segurança como uma atividade estratégica da UFPE.

Isto mudou a concepção de segurança universitária federal no Brasil”, explica Armando Nascimento. Ele cita como investimentos intermediários no setor as Operações Quadrante e Campus Seguro; e a conclusão do projeto integrado de segurança eletrônica e controle de acesso no Campus Recife, que agora fica a cargo da Pró-Reitoria de Gestão Administrativa (Progest) para prosseguir com a compra. Também são destacadas por ele a instalação das plataformas de serviços integrados Kule 360, na frente do Centro de Artes e Comunicação, e K2, na frente do portão da Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine); e a implementação de controle de acesso na Reitoria, com o objetivo de estudar a ampliação do controle por meio do uso do sistema eletrônico.

A operação Campus Seguro – que conta com o trabalho integrado da SSI da UFPE, da Secretaria de Defesa Social (SDS) e do 12º Batalhão da Polícia Militar (PM) – consiste no monitoramento das ações de segurança no campus para o estudo e a melhoria dos trabalhos desenvolvidos.

De acordo com o superintendente, depois da implementação da operação, as ocorrências relacionadas à segurança, dentro do Campus Recife, tiveram uma redução de 50%, quando comparados os dados de agosto de 2015 com agosto de 2016. Também faz parte da estratégia da Segurança Institucional a Operação Quadrante, que divide o campus em quadrantes de segurança, nos quais são realizadas rondas integradas internas e no entorno do campus.

Já as plataformas de serviço integrado, Kule 360 e K2, são uma tecnologia que integra videomonitoramento e comunicação direta com a central de segurança da Universidade, o que facilita o trabalho de segurança institucional gerando ganhos para toda a comunidade acadêmica.

DESAFIOS – Apesar dos avanços, ainda são muitos os desafios da segurança institucional. Para Armando Nascimento, o maior deles é a aprovação da comunidade. “É algo complexo, em virtude do modelo de segurança pública adotada no Brasil. A tipologia da estrutura policial brasileira fere as categorias utilizadas no mundo. Precisamos nos nortear baseados no que pode ser feito, no lugar de no que é feito.

Determinantes da estrutura são fundamentais para a eficiência da ação policial, desde que seja descentralizado. A barreira para se atingir esses desafios começa a ser demolida, com a inovação implementada pela UFPE e a Polícia Militar, por meio do 12º BPM. Os resultados irão suplantar os limites do campus. A sociedade vai perceber, já que é algo inovador no Brasil”, finaliza o superintendente.


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