Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo
MENÇÃO HONROSA PDF Imprimir E-mail

A Mestra Izabela Cristina Gomes da Silva foi aprovada com louvor

conquistando com mérito a quinta colocação geral na seleção para doutorado em 

Geografia/turma 2016.2, no Programa de Pós Graduação em Geografia

da Universidade Federal do Ceará, edital 01/2016.

O Lepec parabeniza a estudante pelo empenho e dedicação aos

estudos geográficos e deseja êxito e sucesso na nova etapa da vida acadêmica.

 

Equipe comunicação Lepec 

 
Lançamento do Livro Os "Nós" da Questão Agrária na Amazônia PDF Imprimir E-mail

O livro Os "Nós" da Questão Agrária na Amazônia, organizado pelo Grupo de Pesquisa Territorialização Camponesa na Amazônia - GPTECA/UEPA, será lançado na Casa das Arte, Belém, Pará, às 18 horas do dia 24 de junho de 2016. Desde já convidamos todos e todas interessados/as na questão agrária brasileira a participarem do lançamento.

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Nota Pública de Repúdio à Prisão do Coordenador do MST Valdir Misnerovicz e à Criminalização dos Movimentos Sociais PDF Imprimir E-mail

Nota Pública de Repúdio à Prisão do Coordenador do MST Valdir Misnerovicz e à Criminalização dos Movimentos Sociais

Os últimos anos têm anotado na história brasileira uma ascensão da luta por terra e território. Pensar a transformação social nacional exige uma reforma agrária ampla e popular. Nesse cenário o estado de Goiás foi palco de duas das maiores ocupações de latifúndios desse momento histórico, a saber, a ocupação da fazenda Santa Mônica no município de Corumbá, do senador Eunício de Oliveira (PMDB/CE) e as terras da Usina Santa Helena no município de Santa Helena de Goiás.

As ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST no estado de Goiás confrontam diretamente interesses do capital transnacional e dos parlamentares aglutinados na bancada ruralista. Com o afastamento da presidenta e a emergência do atual governo ilegítimo, a instauração de um estado-exceção não demorou a ganhar força. Desencadeou-se o desmonte da estrutura estatal e de programas sociais, passando por disparates em relação à cultura, educação e às populações tradicionais e a crescente criminalização dos movimentos sociais.

A prisão do Geógrafo Valdir Misnerovicz que é coordenador nacional do MST e da Via Campesina é a tentativa de desarticular a organização das famílias que lutam pela terra e pela reforma agrária no estado de Goiás. Trata-se da segunda prisão política, uma vez que Luiz Batista Borges, da coordenação do acampamento em Santa Helena, também está preso. Valdir é egresso do Programa de Pós-Graduação em Geografia e sua Dissertação de Mestrado trouxe uma grande contribuição para pensar a questão agrária e a relevância da reforma agrária para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

Por isso, o coletivo de docentes e discentes presentes no XXI Seminário Interno do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás repudia veementemente mais esse ato de criminalização dos movimentos sociais e pede a liberação imediata dos presos políticos do MST.

NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!

LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS JÁ!

NENHUM DIREITO A MENOS!

PPGeo/IESA/UFG, Goiânia, 03 de Junho de 2016

 
Fala o geógrafo preso por lutar pela Reforma Agrária PDF Imprimir E-mail

Fala o geógrafo preso por lutar pela Reforma Agrária

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Fonte: http://outraspalavras.net/

Confira a reportagem e o vídeo de José Valdir Misnerovicz no link abaixo:

Reportagem e vídeo: http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/fala-o-geografo-preso-por-lutar-pela-reforma-agraria/

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZguZYXUPPJI

 
LEPEC CONVIDA PARA A DEFESA DE TESE DE SAULO BARROS DA COSTA PDF Imprimir E-mail

LEPEC CONVIDA PARA A DEFESA DE TESE DE

SAULO BARROS DA COSTA 

Cujo o título é: "Entre Chapadas e Baixões: resistência camponesa no Baixo Parnaíba

maranhense na rota do agronegócio silvicultor"

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A pesquisa de doutorado trata da resistência e autonomia camponesa são elementos presentes nas ações de camponeses do Baixo Parnaíba Maranhense, diante do avanço do agronegócio de soja e eucalipto e, ainda, a contínua transformação do cerrado em florestas e campos. Nos anos 1990, este tipo de desenvolvimento se complexifica no Estado do Maranhão, com a migração de produtores do Sul do Estado para o Leste, como também do aumento das áreas cultivadas com pinos em municípios como Urbano Santos. Diversos conflitos ambientais e territoriais são desenvolvidos, transformando a diversidade de chapadas baixões em espaços geográficos distantes. Empresas como a Suzano Papel e Celulose S. A. possui papel central neste contexto, atrelando as áreas de cultivos, equipamentos industriais de transporte e logística, além da recém-inaugurada planta industrial da empresa, em Imperatriz, Maranhão. Assim, o objetivo desta tese foi explicar as resistências dos camponeses que se estabelecem no âmbito do conflito territorial, frente ao incremento do cultivo de eucalipto no Baixo Parnaíba maranhense, no município de Urbano Santos, com aporte a Associação de Moradores São Raimundo. Como elemento desta pesquisa, a tese investigada foi que a luta e resistência dos camponeses se desenvolve frente a produção agroexportadora de eucalipto, afirmando como fundantes para sua reprodução: os usos da natureza, a posse histórica da terra e seu modelo produtivo, que entrelaça espaços tanto das chapadas quanto dos baixões, em um único território. Como resultado. Observou-se que a resistência concreta camponesa (SCOTT, 2013) possui a dimensão da autonomia e da luta, construída historicamente e materializada em ações que promovem mudanças radicais nas estruturas do Estado, assim como enfretamentos diretos com a empresa Suzano Papel e Celulose S. A. A lei do bacuri verde, que foi criada e aprovada pelo território da comunidade São Raimundo, município de Urbano Santos, Maranhão, em dezembro de 2012, com base nos princípios: extrativismo coletivo e diversificado, tem como princípio a luta contra o avanço dos plantios de eucalipto nos territórios de comunidades encurraladas multilateral e espacialmente na região. Esta lei revela a política que estes sujeitos tecem em suas práticas, demarcando seus modos de vida em vias do avanço do capitalismo agrário, consolidando o território camponês do Baixo Parnaíba a partir das suas representações espaciais das chapadas e dos baixões. Esta diversidade de usos e modos de vida de sujeitos e suas resistências internas pela preservação e uso do cerrado, descrevem outra polifonia na cartografia das resistências e dos territórios comunitários.

Local: Sala de defesas do PPGEO/UFPE

Data e Hora:  20/06/2016 às 16:00h

 

 

 
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