Ano VIII - Nº 103 - Agosto/2002










 

Colônia Bom Pastor é assistida

A Colônia Penal Feminina do Recife, antiga Penitenciária do Bom Pastor, é uma das unidades presidiárias que recebe o Serviço de Apoio Jurídico Universitário (Saju). De acordo com a diretora da Colônia, Ana Moura, a maioria das detentas, chamadas na unidade de reeducandas, não tem condições de pagar advogado particular e depende do trabalho de defensores públicos ou de advogados da casa.

Para atender as 231 presas da Colônia Penal, existem três advogados e a assessora jurídica, Sandra Brito, diz que o número de profissionais é insuficiente: “Só com o trabalho dos advogados, é impossível dar conta de todos os processos em andamento”, explica. O local está superlotado, pois o número de vagas é suficiente para 145 detentas.

Para ajudar no andamento dos processos, três alunos da UFPE passaram quatro meses trabalhando na Colônia. O trabalho tinha o objetivo de agilizar casos como o de Patrícia Maria, que está presa há quatro anos e que até hoje não foi sentenciada. “Os estagiários vieram numa fase muito difícil e o trabalho deles foi fundamental”, afirma a assessora. Os voluntários contribuíram para que direitos e benefícios das presas fossem requeridos em tempo hábil.