Colônia Bom
Pastor é assistida
A Colônia
Penal Feminina do Recife, antiga Penitenciária do Bom Pastor,
é uma das unidades presidiárias que recebe o Serviço
de Apoio Jurídico Universitário (Saju). De acordo
com a diretora da Colônia, Ana Moura, a maioria das detentas,
chamadas na unidade de reeducandas, não tem condições
de pagar advogado particular e depende do trabalho de defensores
públicos ou de advogados da casa.
Para atender as 231 presas da Colônia
Penal, existem três advogados e a assessora jurídica,
Sandra Brito, diz que o número de profissionais é
insuficiente: “Só com o trabalho dos advogados, é
impossível dar conta de todos os processos em andamento”,
explica. O local está superlotado, pois o número
de vagas é suficiente para 145 detentas.
Para ajudar no andamento dos processos, três
alunos da UFPE passaram quatro meses trabalhando na Colônia.
O trabalho tinha o objetivo de agilizar casos como o de Patrícia
Maria, que está presa há quatro anos e que até
hoje não foi sentenciada. “Os estagiários
vieram numa fase muito difícil e o trabalho deles foi fundamental”,
afirma a assessora. Os voluntários contribuíram
para que direitos e benefícios das presas fossem requeridos
em tempo hábil.
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