Programação - dia 27/09/2011


Mostra: Comunidades tradicionais e identidades

Local: Auditório I Antropologia 13º andar CFCH
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Luiz Lacerda Cavalcanti
Monitores: Camila Fernandes e Marília Gomes

A Marcha dos Três Reis – 48’
direção: Sebastião Rios/Brasil/2011

Documentário apresenta o giro da Folia de Reis Devotos dos Magos no Mato Grande / Palmeirinha, no município de Unaí ­ MG. No giro de oito dias, a folia revive a viagem dos Reis do Oriente a Belém para adorar o menino Jesus, passando pelas casas da região. A Folia se comunica com os donos da casa e com os festeiros por meio da música, que também conduz as funções religiosas.

Cantos do Coité – 43’
direção: Giselma Brito/Brasil/2011

O povo Xucuru-Kariri, que vive às margens do município de Palmeira dos Índios, Alagoas, segue na luta histórica pela ampliação de seu território e os cantos e rituais são a garantia da força, da resistência e da sobrevivência.

 

A Amazônia segundo Evangelista – 26’20’’
direção: Gustavo Soranz/Brasil/2011

Ethos Amazônico. As formas prototípicas da natureza. Cultura de resistência. A Amazônia segundo Evangelista.

 

No ôco da Serra Negra – 15’
direção: Povo Kambiwá e Telephone Colorido/Brasil/2010

“quando eu fui pra Serra Negra / eu passei lá no Pau Ferro / Fui direto ao Pau D’ Alho / lá na Mata do Ventador”. Com esse toante, o povo Kambiwá começa a prestar homenagens a sua Mãe sagrada, a Serra Negra dos índios do Nordeste. Vários massacres foram promovidos pelo estado de floresta, com o objetivo de exterminar os povos indígenas, mas, orientados pelos encantados, famílias e lideranças indígenas sempre se apresentaram em defesa do seu território e da sua dignidade, para poder exercer o direito da cidadania diferenciada.

Barcos de Odivelas – 14’
direção: Ângela Gomes/Brasil/2011

Documentário sobre o trabalho dos mestres carpinteiros e calafetes que constroem os barcos e canoas de pesca no município de São Caetano de Odivelas, município de 16 mil habitantes no litoral nordeste do Pará. São artesãos que aprenderam o ofício ainda na infância com os pais e desenvolvem uma atividade importante para a população local, mas que vêm encontrando resistência como profissão entre as novas gerações.

 

Entre vãos – 20’
direção: Luísa Caetano/Brasil/2010

Documentário Etnolírico que se passa no Vão de Almas, habitado pela comunidade remanescente quilombola Kalunga, em Cavalcante (GO). Lizeni é uma menina kalunga de dez anos e é ela quem conduz nosso olhar por entre as brincadeiras de infância, o mundo adulto dos pais, a relação da família com a cidade mais próxima, além de nos revelar sonhos em contraposição à realidade do cotidiano em família.

Cambinda Estrela, maracatu de festa e luta – 15’
direção: Adriano José da Silva Lima/Brasil/2010

A festa é quem dá sentido a luta. O brilho, a força e a arte são elementos que reforçam todo um anseio por dias melhores, por uma sociedade justa, e acreditando na educação para alcançar e transformar a realidade da Comunidade de Chão de Estrelas, o Maracatu Cambinda Estrela tenta e faz a todo custo essa transformação local e de pessoas que são de festa e de luta!"

Mostra: Narrativas, vida e cotidiano

Local: Auditório CCSA
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Jane Pinheiro
Monitores: Maria Eduarda Lacerda e Vitor Bahia

Barras e barreiras, retrato de Kelly Alves – 38’
Direção: Riccardo Migliore/One Love Filmes/Brasil/2011

Kelly nasceu menina num corpo que não lhe pertencia. Kelly é transsexual, mas não tem frescura! Kelly é guerreira! A vida dela, que só tem 22 anos, até agora foi repleta de BARRAS E BARREIRAS, mas Kelly Alves, às vésperas de sua cirurgia de redesignação sexual, compartilha com a câmera quais foram seus segredos para sobreviver às adversidades e exigir seu lugar no "clube" dos socialmente incluídos.

 

Bom dia, meu nome é Sheila – 17’
Direção: Ângelo Defanti/Brasil/2009

Fagner vendia planos de saúde pelo telefone. Valéria trabalha há 19 anos numa das maiores centrais de teleatendimento do país. O telemarketing é o setor da economia que mais cresce e contrata hoje no Brasil com cerca de 700 mil operadores. Alguns deles estão neste filme. Inspirado na reportagem publicada na revista Piauí.

SEM IMAGEM

Capitão do mangue – 6’
Direção: alunos da Escola Erenita Rodrigues Trancoso/Brasil/2010

Crianças de 4 e 5 anos contam o que sabem sobre o mangue, inclusive a lenda do Capitão do Mangue.

 

Cine Nazaré – 19’
Direção: Thalles Chaves da Costa/Brasil 2010 

Documentário sobre o octogenário Sr.Vavá, um dos primeiros projecionistas do Ceará, sua história, sua vida e seu cinema.

 

Crônicas de uma morte anunciada – 6’
Direção: Ivan Canabrava e Ana Galli/Brasil/2011
Documentário sobre os assassinatos ocorridos em Marabá no ano de 2011 do extrativista José Cláudio e sua esposa Maria do Espírito Santo.

Doc de amor – 70’
Direção: Jucélio Matos/Brasil/2011

Documentário que tenta conhecer sete personagens e as suas maneiras de amar. Filme-fábula que conta a estória de um príncipe que gosta de príncipes e a sua busca em compreender o amor.

 

Entre lugares: a invisibilidade do homem trans – 16’
Direção: Luiz Carlos Nascimento/Brasil/2011

"O que seriam homens trans?" ‘Entre Lugares: a invisibilidade do homem trans’ aproxima o foco na vida de Leonardo Tenório e Luciano Palhano, dois homens – que nasceram biologicamente mulheres – que rompem com uma cultura binária ditada pelo gênero, mostrando, a partir de suas experiências, diferentes possibilidades na relação entre identidade (de gênero) e orientação sexual.

Mostra: Imagens e sons na cidade

Local: Auditório CCSA – UFPE
Horário: 14h às 17h
Coordenação: Jane Pinheiro
Monitores: Tainã Ramos e Camila Meneghini

Barras e barreiras, retrato de Kelly Alves – 38’
Direção: Riccardo Migliore/One Love Filmes/Brasil/2011

Inacabado – 15’
Direção: Márcio Farias/Brasil/2010

Você que encontrar este filme, tem por obrigação distribuir e divulgar esta obra prima de alguém tão especial e único quanto eu, Jorge Alves. Está em suas mãos o futuro do cinema nacional a partir de agora e só dependerá de você qual será o seu futuro. Cabe só a você esta decisão.

Além da Rua – 20’
Direção: Natália Viana/Brasil/2010

Após pegar escondido uma câmera fotográfica de seu pai, Leo e seus amigos, brincam vivenciando os espaços de Otávio Bonfim, bairro de classe média baixa de Fortaleza, onde mora, passeando pelos lugares por ele já conhecidos e descobrindo outros.

As aventuras de Paulo Bruscky – 19’
Direção: Gabriel Mascaro/Brasil/2010

O artista Paulo Bruscky entra na plataforma de relacionamento virtual “Second life” e conhece um ex–diretor de cinema, Gabriel Mascaro, que hoje vive, se diverte e trabalha fazendo filmes na rede virtual. Paulo encomenda a Gabriel um registro machinima em formato de documentário de suas aventuras no “Second Life”.

 

Brincantes Fúnebres – 7’
Direção: Bruno Xavier/Brasil/2011

Uma equipe de gravação acompanha programas policiais de TV nas madrugadas de Fortaleza. O Folguedo do Boi é uma tradição folclórica alegórica que trata o boi como personagem principal. O ritual acaba com a morte do animal fugitivo. Os brincantes acompanham de perto.

Caetana, o Filme – 78’
Direção: Lívia Falcão e Andrea Ferraz/Brasil/2010

O documentário mostra o processo de criação e produção da peça Caetana, de Moncho Rodriguez e Weydson Barros Leal, com Lívia Falcão e Fabiana Pirro. Ao longo de 4 anos, a peça acontece em teatros, praças e festivais dentro e fora do Brasil, nos transportando para o universo mágico da história de Benta, “encomendadora” de almas, que recebe a visita da Caetana(a morte).

Fado Vadio – 18’
Direção: Pedro Abib/Brasil/2010

Documentário sobre o “Fado Vadio” que é uma expressão da cultura da cidade de Lisboa, que designa um tipo de fado cantado nas “tascas” e casas noturnas de forma espontânea, muitas vezes no improviso, por fadistas que se apresentam sem um roteiro ou uma programação prévia…apenas chegam e cantam.

O mundo é uma cabaça – 10’
Direção: Ricardo Cavalcante/ Brasil/2010

Inquietações de um jovem da capital cearense a cerca de suas tradições culturais, no trajeto de um ônibus urbano e nos depoimentos de um sapateiro e de um artesão de couro, divididos por uma visão contrastante e utópica, semelhante aos contrastes que vê entre simplicidade e luxo – passado e presente – tradição cultural e modernidade nos locais por onde passa.


Mostra: Narrativas, vida e cotidiano

Local: Auditório III – Antropologia 13º andar CFCH
Horário: 14h às 17h
Coordenação: Luiz Lacerda Cavalcanti
Monitores: Vanessa Ramos e Frances Marina Alves

Água pra que te quero! – 16’
Direção: Nívia Uchôa/Brasil/2010

O vídeo “água pra que te quero!” é um documentário que trata da relação do ser humano com a água. Os depoimentos relatam numa linguagem local questões relevantes sobre a água em diferentes aspectos como preservação, destruição, consumo, falta, abundância e importância, vivenciados no dia–a–dia das comunidades localizadas na bacia hidrográfica do Salgado, região do Cariri no Estado do Ceará.

Avenida Brasília Teimosa – 85’
Diretor: Gabriel Mascaro/Brasil/2010

Fábio é garçom e cinegrafista. Registra importantes eventos no bairro de Brasília Teimosa (Recife). No seu acervo, raras imagens da visita do presidente Lula às palafitas. Fábio é encontrado pela manicure Débora para fazer um videobook e tentar uma vaga no Big Brother. Também filma o aniversário de 5 anos de Cauan, fã do Homem Aranha. Já o pescador Pirambu mora num conjunto residencial construído pelo governo para abrigar a população que morava nas antigas palafitas do bairro, que deu lugar à construção da Av. Brasília Formosa.

Alumia – 55’

Direção: Andrea Ferraz e Carol Vegolino/Brasil/2009
Alumia, no Sertão Nordestino, quer dizer ilumina, acende, traz luz. Este é um filme sobre questões básicas da filosofia ocidental: casamento e filhos; luz e escuridão; céu e inferno; vida e morte. Há perguntas sem respostas. Há respostas que são iguais em Paris, em Caracas, em São Paulo ou em Custódia, no Sertão Pernambucano. É no Sitio São Francisco, um lugar sem energia elétrica, a 342 km de Recife, que homens e mulheres vão dividir pensamentos, olhares e opiniões.

 

Acercadacana – 20’
Direção: Felipe Peres/Brasil/2010
Nos anos 90, com a valorização do etanol e a expansão do latifúndio canavieiro, 15 mil famílias foram expulsas dos seus sítios na Zona da Mata de Pernambuco. Maria Francisca decidiu resistir.


 


Mostra: “Ritual, religião e práticas tradicionais”

Local: Auditório I – Antropologia 13º andar CFCH
Horário: 14h às 17h
Coordenação: Nilvânia Amorim
Monitores: Antônio de Odilon Brito e Bárbara Cristina

Caboclo Clarão da Lua – 14’
Direção: Alexandre Almeida/Brasil/2011

Clarão da Lua
Pai Tadeu de Oxossi
CASA ILE AXE ODE FUN MI LAYO
"Casa de Força do Caçador que me Trouxe Alegria"
Quando falamos do caboclo estamos falando da nossa própria existência no Brasil. Independente de sermos jejes, angola, ketu, nós estamos numa terra de caboclo, devemos esse respeito aos índios Brasileiros.

Escutando o coração das coisas – 23’
Direção: Sílvia Martins/Brasil/2010

Workshop realizado, em outubro de 2009, pelo psiquiatra suíço Samuel Widmer, quando convida o Mestre André, dirigente do Centro de Harmonização Interior Essência Divina para realização de ritual religioso com uso de ayahuasca. Nessa mesma ocasião, há a presença também de índios Wassu que cantam e participam ativamente durante esse ritual.

Encantaria na Umbanda– 16’
Direção: Júlia Ritez/Brasil/2011

Seres encantados, entidades que se originaram nos cultos afro–brasileiros, principalmente da região Norte e Nordeste, tais como o Tambor de Mina, Terecô e Pajelança, tem aparecido nas casas de Umbanda das grandes cidades do Sudeste. O Documentário pretende revelar um pouco do “mistério que ninguém sabe” dessas entidades, que podem ser animais, seres invisíveis, princesas, reis, rainhas, ou até fumaça.

Na boca do pote– 30’
Direção: Juliana Rebelo/Brasil/2010

O Centro de Harmonização Interior Essência Divina é uma sociedade religiosa que visa apreciar, estudar e orientar sob estados ampliados da consciência induzidos pela bebida conhecida como Ayahuasca, Daime, Vegetal, Yagé. Esse doc trata de um feitio, momento que ocorre duas vezes ao ano, onde toda a comunidade se reúne para a produção da bebida sacramental.

 

Oferenda – 17’
Direção: Ana Bárbara Ramos/Brasil/2011

7 velas brancas, 7 velas azuis, champagne, 7 rosas brancas, 7 fitas azuis ( 1 metro cada uma) 7 fitas brancas ( 1 metro cada uma), 1 bilhete com no máxima 3 pedidos, 1 DVD. Local de entrega: praia de Tambaú.

 

Xupapoynãg – 14’
Direção: Isael Maxakali/Pajé Filmes/Brasil/2011
As lontras invadem a aldeia para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos. Cabe às mulheres travar uma batalha para expulsar os invasores

Os Corrêa da Silva e Santos Reis – 24’
Direção: Douglas da Silva Barbosa/Brasil/2010

A família Corrêa da Silva preserva uma tradicional Folia de Santos Reis na região de água Limpa, município de Faina, Goiás. Desde a juventude, alguns deles receberam de parentes mais velhos, hoje já falecidos, a incumbência e aprendizado para continuar a devoção. O filme com suas tomadas é um encontro com essas narrativas cujas lembranças e compreensões trazem em primeiro plano um micro–universo de fé, dedicação, trajetória e vida.

Palavras sem fronteira – 24’
Direção: Luciana Hartmann/Brasil/2010

Um documentário sobre contadores de causos/ cuentos que habitam a tríplice fronteira entre o Brasil, o Uruguai e a Argentina. Resultado de mais de dez anos de pesquisa etnográfica da antropóloga Luciana Hartmann, que também dirige o trabalho, a narrativa audiovisual explora as nuances e a riqueza dessa manifestação expressiva, com um enfoque especial para os seus protagonistas, os contadores, e suas particulares performances. No documentário são privilegiados os encontros entre os habitantes da região, muitos deles casais de diferentes nacionalidades, famílias ou grupos de amigos que em “roda de causos” multiculturais revelam, através de suas histórias, as riquezas e peculiaridades que caracterizam o viver “na fronteira”.

Berohory Mahadu (O povo do Rio Grande) – 37’
Direção: Iwuraro Karaja/Brasil/2011
Em contato com a sociedade brasileira, os Iny, conhecidos como Karajá tentam manter alguns aspectos culturais. A prática da língua, a celebração dos ritos e a visita das máscaras Ijasò de maneira regular, mostram que existe ainda, nesse povo, uma vontade de preservar a própria identidade étnica. E esse filme foi realizado por uma equipe de cinegrafistas indígenas. Durante um ano, o Labé, diretor, se transformou em etnólogo de sua cultura para realizar um documento de grande qualidade.


 

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