Mostra competitiva – Dia 27/09/2011

Monitores: Diego Bezerra e Patricia Lyra


Aperreio – 20’
Direção: dOty Luz e Humberto Capuci/Brasil/2010

Gravado em diversos municípios no interior do Maranhão, o documentário APERREIO, retrata a interferência das mudanças climáticas na vida das pessoas. Através da poesia e sabedoria popular, propõe uma reflexão sobre o atual modelo de desenvolvimento econômico e as consequências das ações de degradação praticadas em nome desse modelo.


O corte do alfaiate – 70’
Direção: João Castelo Branco/ Brasil/2011

Entre paletós e calças que são riscados, cortados e montados, o filme mostra a alfaiataria com suas transformações, tensões entre moda e tradição, inovações tecnológicas e manutenção da técnica artesanal. Um oficio permeado pelas dificuldades de transmissão de seus saberes e pela falta de mão de obra especializada, entre uma estrutura de trabalho que remete às antigas corporações de ofício e os profissionais autônomos dos dias de hoje.

Capa de índio – 24’
Direção: Aelson Pataxó/Brasil/2010 

Capa de índio é uma reflexão cinematográfica sobre o turismo na aldeia dos índios pataxó de Coroa Vermelha, no extremo sul da Bahia. Os diretores indígenas seguem com sua câmera os visitantes e exploram a visão, por vez estereotipada, dos visitantes sobre os moradores da Reserva. O diálogo entre o ”branco“ e o índio revela as dificuldades de aproximação, e mostra a necessidade de procurar novas formas de divulgação da vida dos povos indígenas do nordeste. O filme é resultado de uma oficina de vídeo organizada em parceria com o Ponto de Cultura Pataxó de Coroa Vermelha.

Ovos de dinossauro na sala de estar – 12’
Direção: Rafael Urban/Brasil/2011

Ragnhild Borgomanero, 77 anos, estudou fotografia digital e fez cursos de Photoshop e Premiere para manter viva a memória de seu falecido esposo, Guido, com quem reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina.

Estranho amor – 20’
Direção: Lucia Caus/Brasil/2010

Em Estranho Amor, mulheres reais contam como se entregaram de corpo e alma, fizeram loucuras, sofreram e sorriram por seu sentimento incontrolável. Um documentário que emociona pela eloquência das histórias e faz rir e chorar com a simplicidade do amor.

Zo’é les hommes de La dernière frontière (Zo’é os homens da última fronteira)– 27’
Direção: Serge Guiraud/França/2009

Ainda hoje existem, escondidos nas florestas da Amazônia, homens vivendo num isolamento quase completo. Os Zo’e fazem parte das 43 etnias identificadas pela FUNAI vivendo esquecidas ou mantendo contatos esporádicos com a nossa sociedade. Uma população de 245 pessoas se divide em várias aldeias dentro de um território de 642.000 hec. Os Zo’e têm um modo de vida que mostra como foi a vida dos primeiros homens a colonizar a Amazônia.


 

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