Ano VIII - Nº 102 - Julho/2002












 

Mercado valoriza alunos de Engenharia Civil da UFPE

O Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco formou neste último semestre 33 alunos, todos já empregados. Alguns atuam como engenheiros; outros optaram por exercer funções em empresas e bancos. Há ainda os que escolheram o caminho das pesquisas. O certo é que todos já conseguiram um emprego ao final do curso. “O curso de Engenharia Civil prepara o aluno para trabalhar em várias áreas, e pelo grande conhecimento teórico, o profissional formado na Federal se diferencia dos outros na hora de concorrer a um emprego”, afirma Roberto Figueredo, ex-aluno da UFPE.

O curso, que já tem cem anos de existência, abre 50 vagas a cada semestre. Em média, 30 alunos se formam semestralmente e, em três anos consecutivos, os “recém-saídos” da Universidade conseguiram ser contratados. “A profissão do engenheiro vem sendo mais valorizada. No meu ano, apenas 15 alunos se formaram. Claro que por ser um curso difícil e puxado, existem os atrasos, principalmente no básico, mas o mercado está aberto e em expansão”, afirma André Sá Leitão, profissional e antigo aluno da UFPE. O estágio só é permitido aos alunos do ciclo profissional. “Alguns alunos reclamam que não têm tempo para estagiar e acham que começam o estágio um pouco tarde, mas depois reconhecem que não adianta estagiar se não existe ainda uma boa dose de conhecimento”, explica o professor do departamento, Mariano Aragão.

Outros estados, como a Paraíba, já estão vindo buscar engenheiros aqui. Graças ao grande número de professores doutores, muitos dos alunos de Engenharia Civil se interessam pelas pesquisas de iniciação científica. “Existem, hoje, 60 alunos bolsistas. Como temos 53 professores, é possível dizer que cada um tem, no mínimo, um aluno pesquisador. O lado prático é muito importante, mas, nessa área, não se pode negligenciar o acadêmico”, explica Mariano Aragão. Muitas das pesquisas feitas são aplicadas em comunidades do Estado. “O aluno aprende a teoria, mas também vai a campo, ver como se faz na prática”, confirma o professor.

O curso de Engenharia Civil da UFPE recebeu nota máxima na avaliação do Provão do
MEC.