UFPE
comemora 35 anos de pós-graduação
Além deste motivo para
comemorar, a UFPE conta com quatro novos cursos de pós,
somando hoje 32 doutorados e 57 mestrados, e três especializações
a distância
Bruna Cruz
Desde 1967, com a criação
dos cursos de mestrado em bioquímica, economia, matemática
e sociologia, a UFPE vem procurando transmitir conhecimento e
formar profissionais altamente capacitados. Todo este esforço
é recompensado com o 7º lugar na classificação
das melhores universidades do País a oferecer cursos de
pós-graduação. Essa classificação
só foi possível graças ao investimento que
vem sendo feito ao longo dos últimos anos no estímulo
à capacitação dos docentes e na reestruturação
dos cursos de pós-graduação, visualizando
sempre a necessidade de geração de conhecimento
da sociedade.
Em um ano que comemora 35 anos de
seu primeiro curso de pós-graduação, a UFPE
alcançou a marca de 32 doutorados e 57 mestrados com a
criação de quatro cursos: o doutorado em Ciências
Farmacêuticas, o mestrado em Design, o mestrado e o doutorado
em Arqueologia. Estes e os mestrados profissionalizantes em Economia,
Ciência da Computação e Engenharia Elétrica,
o mestrado em Odontologia e o doutorado em Matemática Computacional
foram recomendados pela Capes e já fazem parte do sistema
nacional de pós-graduação.
A grande novidade foi a implantação
das três primeiras especializações a distância
- Gestão do Patrimônio Cultural Integrado ao Planejamento
Urbano da América Latina, Contabilidade Pública
e Responsabilidade Fiscal e Hipermídia. A iniciativa estava
prevista no Programa de Modernização da Pós-Graduação
da UFPE, elaborado em 2001 por uma comissão com representantes
dos dez centros da Universidade. Queremos implantar um modelo
de ensino que, além de atender a demanda de quem não
pode participar dos cursos formais, alie conteúdo, qualidade
e faça com que o aluno reflita sobre o mundo onde está
inserido, explica o diretor de Pós-Graduação
da Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação
(Propesq) da UFPE, professor José Carlos Wanderley. Em
2003, a UFPE pretende implantar pelo menos um curso de especialização
à distância em cada centro e consolidar ainda mais
os programas de pós-graduação existentes.
Investimento na
capacitação amplia qualificação de
docentes
O resultado do investimento da UFPE
na capacitação de docentes é visível.
Em 1990, 477 professores contavam apenas com a graduação.
Atualmente, são apenas 155. Ao mesmo tempo, o número
de docentes com doutorado passou de 391 para 868. Para que esse
número aumente ainda mais, a Universidade implantou, por
meio da Propesq, o Programa de Capacitação Institucional.
Este ano, a pró-reitoria realizou
o levantamento das necessidades de aperfeiçoamento dos
docentes através de formulário eletrônico
disponibilizado no seu site (www.propesq.ufpe.br) para, com os
dados obtidos, elaborar o programa. Algumas estratégias
de ação já estão definidas, como o
estímulo à qualificação nos moldes
tradicionais, via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq), a disponibilização
de vagas nos cursos da UFPE e a viabilização de
convênios internacionais.
A Universidade também está
submetendo projetos de capacitação junto ao Programa
de Qualificação Institucional (PQI), instituído
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes). Uma comissão de capacitação
composta por integrantes das Câmaras de Pesquisa e Pós-Graduação
vai, junto com a Propesq, ajudar no trabalho de avaliação
e acompanhamento de propostas elaboradas pelos departamentos.
Apesar de ter sido formatado inicialmente
para atingir os docentes, o programa de capacitação
deve ser estendido, em breve, aos técnicos, como está
definido no Planejamento Plurianual da UFPE.
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